terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O mar é espaço da nossa identidade colectiva e um horizonte aberto. Descanso os olhos na sua beleza e perante essa imagem abrem-se os meus sentidos e isso acalma-me.
Há uma magia especial que denuncia um sentimento intemporal.
Queria pegar em alguns adjectivos para traduzir a ideia dessa magia, mas não consigo adjectivos que possam definir a sua beleza e o seu efeito na minha mente.
Uma magia que traduz sentimentos controversos: a pequenez perante tamanha imensidão, a serenidade, que se transforma por vezes em ira, que provoca o temor contra a sensação de calma na maioria das vezes transmitida, enfim uma infindável mistura de sentimentos.
E é quando ele demonstra a sua fúria, o seu poder sobre a terra parecendo querer engoli-la que se torna assustador e nos reduz a uma indefesa pequenez.
Talvez seja esse poder, que oscila entre a serenidade e a fúria, que nos transmita uma enorme sensação do mistério que nos rodeia, perante tamanha beleza “O mar”.



Maria Dias

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