Neste Natal não quero essa troca de artigos que não se abrem em solidariedade. Não quero saber de cartões a granel, vazios de originalidade.
Não quero amarguras que se guardam como lixo debaixo do tapete...
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Não quero ver à minha volta sofrimento, fome, guerra... -sinto um aperto no coração quando vejo as imagens da guerra -o horror dos inocentes que sofrem- no maior contraste àqueles que andam num corre corre ao consumismo- sinto-me impotente sem nada poder fazer
Sim, eu sei que é uma ambição que tem asas, mas não voa
Se eu fosse um pássaro para a trazer para a terra, mesmo sem ser enfeitada de Natal, trazia-a singela e pura para a distribuir por esse mundo fora.
Como não sou um pássaro e só voo a sonhar, posso apenas alcançar a paz ao meu redor, começando pela paz na família e com os amigos.
Quero evocar as recordações mais ternas: o aconchego, o carinho, o cheirinho, o abraço terno, a partilha:
“Que em cada um de nós possa nascer ou renascer o poder de amar”
“Que em cada um de nós haja o desejo de partilha”
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