terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Amanhã vai ser assim... a todos desejo essencialmente muita saúde!
Tchim... tchim...

Mais uma página do calendário
Que está quase a virar
Só resta ficar solidário
com o Ano que vai chegar

De repente, num instante fugaz
Os fogos de artifício vêm predizer
Que o Ano Velho fica para trás
E que o Novo Ano está a nascer

As taças se cruzam num tchim tchim
E embriagados de sentimentos
Formulamos votos num frenezim
Só desejando bons momentos

Entre abraços calorosos
queremos os sonhos realizados,
e ficamos todos ansiosos
dos nossos desejos alcançados

A mim, resta-me desejar
A todos nós em união
Que juntos possamos cantar
A mesma canção

Canção de Paz e Amor
Força para a crise superar,
Brindemos com louvor
Ao Ano que vai chegar!

Maria Dias

domingo, 21 de dezembro de 2014

Hoje, o dia mais curto do ano, acaba de chegar o Inverno....

Não gosto do Inverno não…
Fico com saudades do Verão,
Facilmente ficamos enfermos,
Frio, chuva e os dias pequenos.

Saboreando o quentinho da lareira
Lembro a Primavera que virá a seguir,
Fico feliz, e é assim dessa maneira
Que o meu coração volta a sorrir

O Inverno é como o envelhecer,
Mas quando a Primavera é chegada
Tudo, tudo volta a rejuvenescer
Só no ciclo da vida essa alegria é negada.

Maria Dias.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

"É de inocência e deslumbramento o que mais nos falta." 
São Gonçalves.

A inocência é uma criança
De mãos abertas para o mundo,
Com olhar de esperança
E com um amor profundo.

É a doçura na relação humana
Falar sem pensar, amar sem restrição,
É fruto da inocência que dela emana,
É possuir um mundo de imaginação.

Na inocência de uma criança
Há tanta esperança a nascer,
Tanto carinho e confiança,
Vontade e razão de viver.

Pleno mar de ternura
Olhos cheios de candura
De uma inocência sem fim,
Ah como sinto saudades
Daquela criança em mim!

Maria Dias

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Foi este o poema publicado no Poemário 2015, da Editora Pastelarias Studios:


CHUVA DE FLORES

O ameno clima primaveril mudou nessa tarde.
As nuvens, que de manhã se tinham revelado
Pequenos fiapos de algodão, dignos de um postal,
Escureceram,
Os pássaros calaram-se e fugiram da época estival,
O ribombar premonitório de uma trovoada fez-se ouvir
O entardecer apareceu mais cedo, as nuvens essas
Endoideceram,
E o céu começou a roncar e acabou a aplaudir.

Ela queria fugir dali, queria fugir à tempestade
Não teve tempo, a chuva começava a cair,
Mas em vez de gotículas de água, na verdade
Era uma chuva de pétalas de flores…
O ar repleto de cheiros intensos e perfumados
Era um espectáculo de muitas cores,
E os campos estavam todos iluminados.

De repente, um mundo imaginário…
As flores caídas sobre a erva fragmentavam
O Sol em centelhas de carmim,
A beleza e a paz se aliavam,
O assalto aos sentidos feito assim,
Despertou nela algo vindo da infância
Quando aquele cheiro lhe inspirava
Alegria, Amor, Paz e Segurança!



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O CANTINHO DA POESIA, PENSAMENTOS,  CONTOS E OUTROS…..

Dezembro 2014

Natal tempo de renascer

Que em cada um de nós possa nascer ou renascer o poder de amar.
Tempo de reflexão, de repassar um olhar em toda a nossa vida. É que neste Natal não quero essa pavorosa troca de artigos que não se abrem em solidariedade. Não quero saber de cartões a granel, vazios de originalidade. Não quero mais amarguras familiares que se guardam como lixo debaixo do tapete, as ambições que têm asas, mas não voam, Quero sim, evocar as recordações mais ternas: o cheirinho, um abraço terno, partilha...


“Que em cada um de nós possa nascer ou renascer o poder de amar”
“Que em cada um de nós haja o desejo de partilha”


Muitas vezes basta
Ser colo que acolhe,
Braço que envolve
Lágrima que corre,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que comove.












Maria Dias