sábado, 31 de janeiro de 2015


O tempo não espera por ninguém,
Ingrato, rouba-nos a juventude,
Foge para sempre, já não vem,
Acompanhá-lo seria uma virtude.

O lema é aproveitar cada momento
Porque o tempo esse já não volta,
É o que se diz em tom de revolta,
Porque o que volta
é a vontade de voltar no tempo.
  
Parei no tempo e fiquei a pensar
Porque é que ele passa a correr,
E outras vezes tão devagar…
Mais parecendo ali permanecer


Às vezes ele bem podia parar
Para à nossa volta tudo esquecer,
Outras vezes bem podia avançar
Inexplicável é o desejo de o prender



Maria Dias

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015


Sou a Loucura


Ela:

Sim eu sei, eu sei que
Sou a loucura dos teus desejos
Que te perdes nos afectos e carinho
dos meus abraços e dos meus beijos,
e entre sussurros dizes-me “baixinho”
que sou a tua perdição,
corres sempre atrás de mim
e, sempre louca, ou não
fico contigo até ao fim




Ele: 

Pedes-me que te sussurre…
Mas só quero gritar ao mundo
Que o meu amor é profundo
Mas, deixa-me que te murmure
Que por seres tão louca
Me deixas de água na boca
E estou sempre à tua procura
Oh divina e louca Loucura





Maria Dias

sábado, 17 de janeiro de 2015

Apesar de todos os obstáculos
E pedras no nosso caminho
Construimos o nosso ninho, 
Feito de lágrimas e sorrisos,
Superando as tristezas,
E vivendo felizes as alegrias,
Ficámos com algumas certezas,
A de saber tolerar,
A de saber perdoar,
A de saber respeitar,
Para lado a lado continuar…
E só assim podermos dizer
Que vale a pena
Partilhar uma vida
Assim vivida,
E juntos continuar a viver!



Maria Dias

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Na verdade, a liberdade não existe na sua plenitude. O ser humano desde que nasce, até morrer, vive prisioneiro do seu ser. Prisioneiro da crença, da raça, da doença, acorrentado a uma sociedade cruel. E o pior é quando a crueldade e fanatismo dessa sociedade ultrapassa a humanidade do ser humano.

Maria Dias