segunda-feira, 30 de novembro de 2020

 

 

Eu e a minha sombra

sempre fomos almas gémeas

para onde vou, vai ela também

O que sou, ela é, o que tenho, ela tem

ela revela o meu ego mais sombrio

ela faz-me medo porque, se aparece,

ameaça a minha imagem aceitável

me aflige e até me endoidece

mas não posso livrar-me dela

do meu Eu é parte indissociável


In "Abraço-te"




domingo, 29 de novembro de 2020

 

Eramos felizes e não sabíamos. 

Hoje sentimos falta das coisas mais simples do dia-a-dia, às quais não davamos valor. Até daquelas que tanto reclamávamos e que agora não podemos fazer.



In "Hoje não te posso abraçar"




quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Hoje não posso abraçar o mundo

 

Não posso abraçar o mundo

esse mundo parado

que foge do meu olhar

e, num sentimento profundo

fico triste e, até ouso chorar...

 

Abraço apenas as palavras

no oásis do meu silêncio

a vida  está suspensa num sentir

uma lacuna, um vazio

 simplesmente quero fugir

 

e apenas...

as palavras rasgadas

em gritos contidos

me dão “tudo” dos nadas

e se transformam em

abraços fingidos

 

 

Hoje não posso abraçar o mundo

 

In "Hoje não te posso abraçar" 



 

Lançamento do Livro "Hoje não te posso abraçar"

 

E foi assim o lançamento possível, nestes tempos que vivemos, do meu livro "Hoje não te posso abraçar". Apesar de ter sido virtual e sem abraços, foram sentidos os afetos de todos. Foi muito emocionante. 

O livro poderá ser adquirido na Boutique da Cultura, ou por meu intermédio e mediante de transferência, este poderá ser enviado por correio, sem qualquer custo adicional.

O livro tem o preço de 10€.  







sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Neste dia Universal dos Direitos da Criança, recordo o poema

 

A inocência é uma criança

de mãos abertas para o mundo

com olhar de esperança

e com um amor profundo

 

É a doçura na relação humana

falar sem pensar, amar sem restrição,

fruto da inocência que dela emana,

é possuir um mundo de imaginação

 

Na inocência de uma criança

há tanta esperança a nascer,

tanto carinho e confiança,

vontade e razão de viver

 

Pleno mar de ternura

olhos cheios de candura

de uma inocência sem fim,

como sinto saudades

daquela criança em mim