sábado, 30 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
Fiz este poema há 2 anos, espero bem que fique cada vez mais desactualizado, porque seria muito bom sinal...
Era
uma vez… o 25 de Abril
A
tão proclamada e desejada liberdade,
Passaram
40 anos, que mais parecem mil,
Mas
o “Agora” é uma dura realidade…
Volta
o pé descalço, a fome envergonhada,
Crianças
de estômago vazio nas escolas,
Somos
roubados pelo Governo à descarada,
Como
se as nossas reformas fossem esmolas
Semeia-se
a fome, a miséria, o desemprego
Os
jovens que emigrem para outros países,
Esquecendo
pelo seu País qualquer apego,
E
se for preciso, até podem cortar suas raízes
Cortam-se
nos salários para as contas equilibrar
Corta-se
na saúde, nas reformas e na educação,
Afinal
que rumo é este, onde é que vamos parar?
Como
se aumenta a economia com esta gestão?
O
empobrecimento da Pátria é um ultraje e uma má memória
Para
quem conheceu os velhos tempos da nossa história,
Oh
Povo acordai, acordai, está na hora de reagir
Não
vamos deixar a Liberdade do 25 de Abril fugir!
Abril
de 2014
quarta-feira, 13 de abril de 2016
O quanto pode significar um beijo
Uma chegada, uma despedida,
Ternura, amor, paixão ou desejo
O inicio ou o fim de uma vida.
Pode conter tristeza ou alegria
Fazer-nos rir ou até chorar,
Levar-nos nas asas da fantasia,
A ponto de fazer a alma voar.
O beijo pode ser doce ou picante,
Pode prender ou até afastar,
Conter açúcar ou só adoçante,
Mas quase sempre nos leva a amar!
Abril 2013
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Oh vento malvado
que andas por aí vadio
Já não cantas,
uivas como um louco
Incomodas-me
e num autêntico desvario
Não me dás
sossego nem um pouco
À noite
parece que chegas do além
E continuas sempre
a assobiar
Sem teres
pena de ninguém
Olha que assim
acabas por desafinar
Tanto que eu
queria adormecer
Com as tuas
músicas de embalar
Mas tu teimoso
antes queres correr
Para não me
deixares descansar
Já agora
traz-me noticias de alguém
Que está nas
estrelas para lá do além
Leva-lhe um
abraço e os meus beijos
Satisfaz-me esses
meus desejos
Abril 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
O caminho do coração
No coração de cada homem
existe um caminho. Um caminho, quando não encontrado, se torna num abismo
obscuro de carência, cuja sensação assume primazia sobre tudo o resto.
O caminho do coração é o
caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é
enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser.
Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem
evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente
viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela
assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração
é um jogador. A cabeça é uma mulher de negócios. Ela sempre calcula – ela é
astuta. O coração nunca calcula nada. Deixa-se simplesmente ir. Deixa-se ir
pelo abismo ou pelo caminho encontrado.
Fevereiro 2016
Escrito para o Boa Noite Coração
sábado, 2 de abril de 2016
Em cada esquina há um “Segredo”
bem guardadinho, bem escondidinho
até que um dia,
já sem medo
ele começa a surgir e a espreitar
e devagarinho se começa a desvendar
-Ah não posso contar que é segredo”
-Só se não contares a ninguém”
zás perde-se a vergonha e o medo
e rápido corre num vai e vem
corre, como se o contasses ao vento
e ele o contasse às árvores,
corre já com um arrependimento
que não volta atrás, tarde demais ...
e, é assim que o segredo deixa de o ser
e nem virá a ser de novo, jamais….
Querem que lhes conte um segredo?
prometem não contar a ninguém?
Tolo é aquele que não tem medo
que o seu segredo ande num vai vem,
por isso confesso que não vos vou contar
nenhum segredo, para o poderem revelar!
sexta-feira, 1 de abril de 2016
1 de Abril dia das mentiras
antigamente chamado
o dia das “petas”
dia dos tolos
ou dia dos bobos.
Mas eu gostava
porque pregava partidas
aos amigos
engraçadas e inocentes,
eles ficavam crentes,
e eram sempre divertidas.
Os restantes dias do ano
eram para ser levados a sério
para sermos verdadeiros,
mas tudo se perde,
e esses momentos derradeiros
já não existem mais.
Antigamente,
até as agências e os jornais
publicavam a sua “mentira”
no dia 1 de Abril
considerando o dia das mentiras
uma brincadeira normal
e uma tradição anual.
Agora tudo acabou,
não sei se, por acharem
que vivemos num mundo
demasiado sério,
ou porque já vivemos
com tanta mentira…..
não queremos mais não.
E lá se acabou
a velha tradição
da “peta” do dia 1 de Abril,
agora ficam as mentiras
dos outros dias, que são mais de mil….
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