sábado, 10 de dezembro de 2016

Odeio amuos…
Prefiro argumentos,
Odeio recuos…
Prefiro conversa,
Discussão,
Evita sofrimentos
E alivia a tensão.

Fala em vez de calar,
Grita em vez de silenciar,
Discute em vez de amuar,
Só assim podes ultrapassar,
Controla o estado emocional
Para uma conversa normal!




domingo, 4 de dezembro de 2016

Infelizmente, quantas "Maria das Dores" não existem por aí.....


Maria das Dores

Agarrada ao tanque, onde esfregava a roupa suja de nódoas e de mágoas, mastigava a vida como quem mastiga uma côdea de pão duro.
As mãos gretadas mergulhavam na água gelada, mas ela já nem as sentia. Já não lhe doíam… Já nada lhe doía. O corpo magro há muito se havia habituado aos maus tratos. Primeiro, do pai que a castigava sem que ela, a maior parte das vezes, percebesse porquê, perante a indiferença sofrida da mãe. Mais tarde, e depois de um casamento que ela pensava ser a sua salvação, do marido, que, ao fim de 15 dias de casamento, a esbofeteou, porque a comida não estava do seu agrado.
Chamava-se Maria das Dores. Que bem lhe ficava o nome!…
Nunca nenhuma vizinha lhe viu um sorriso.
E esfregava a roupa, e batia-a na pedra com raiva e o mar das lágrimas que não havia meio de secar caía-lhe na água gelada e temperava-a com sal e dor.
A Maria das Dores nunca conheceu a felicidade de que as outras pessoas falavam. Nunca conheceu o amor de que ouvia falar nos folhetins falados que ouvia na pequena telefonia, às escondidas do marido. Nunca conheceu a suavidade de uma carícia e muito menos sabia o que era um beijo que não soubesse a vinho e a raiva.
Todos os dias, mal acordava, pedia a Deus que aquele fosse o seu último dia na terra. Depois, temente a Deus, pedia que a perdoasse e que lhe desse forças para suportar mais um dia de tempestade.
O marido saía cedo para o trabalho, de cara fechada, depois de uma noite em que ela tinha de se lhe entregar, de olhos bem fechados, para não o ver. E, ao fim de algum tempo, deixou mesmo de o sentir. Limitava-se a estar ali, ausente, de olhos colados no tecto, enquanto o marido lhe dizia que ela nem para rameira servia.
E esfregava a roupa, de olhos turvos e sem alma…
Depois do tanque da roupa, esperava-a um sem fim de afazeres que fazia de cor e sempre o melhor que conseguia, porque sabia que qualquer coisa que estivesse menos bem era o suficiente para o marido, que chegava tarde e bêbedo a casa, a insultasse e a espancasse, sem dó nem piedade.
As vizinhas cochichavam nas suas costas, lamentando a vida da Maria das Dores. Uma chegou mesmo a dizer que o deixasse.
Mas como podia ela deixá-lo?
Não tinha ninguém.
Se ao menos Deus se lembrasse dela!…
Um dia, não conseguiu levantar-se... As forças tinham-na abandonado. Não conseguiu que o seu corpo mirrado de carnes e de esperança saísse da cama.
Não esfregou a roupa suja de nódoas e de mágoas.
Não fez a janta a preceito, como o marido gostava.
Não ajeitou a casa, cheia de medo de lhe desagradar.
Não se chamava mais Maria das Dores.
E o marido veio, tarde, bêbedo, fedendo a vinho e a suor.
E insultou-a.
E arrastou-a pelos cabelos até à cozinha.
E obrigou-a a fazer ovos mexidos, enquanto lhe apontava uma faca de ponta e mola ao pescoço.
E ela, sem nome, sem alma e com o tanque cheio de água gelada à sua espera, disse-lhe:
- Mata-me.
Os olhos do marido raiaram-se de sangue e ela viu neles a sua morte e a sua liberdade.
Mas ele arrastou-a para a cama e insultou-a e teve-a sem a ter e adormeceu a cheirar a vinho e a suor e a Maria das Dores de olhos abertos, colados no tecto, pedia coragem a Deus.
E Deus deu-lhe coragem.
No dia seguinte, as vizinhas ouviram-na cantar, enquanto lavava a roupa no tanque cheio de água gelada.
Lavava um lençol manchado de sangue. Esfregava com força, para lhe tirar a sujidade e a mágoa.
Depois, tinha a casa para ajeitar. A criação para tratar e mais um cem número de coisas para fazer.
Quanto à janta para o marido, não havia pressa…
Ele tinha ficado em casa. Não tinha ido trabalhar. Nessa noite, não ia chegar bêbedo e a cheirar a suor. Não lhe ia bater, nem arrastar para a cama, enquanto a insultava.
Estava na cama, com a faca de ponta e mola espetada no pescoço, de olhos perdidos no tecto como ela costumava ter, sempre que ele a tinha, sem nunca a ter…

Ana Fonseca da Luz

Ivete Sangalo - Quando A Chuva Passar



Pra que falar
Se você não quer me ouvir?
Fugir agora não resolve nada
Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda
E essa tempestade um dia vai acabar

Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar

Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão

Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar

Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão

Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão

sábado, 3 de dezembro de 2016

“Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão”

 Mia Couto


terça-feira, 22 de novembro de 2016


Ela era feliz e não sabia. Agora sentia saudades de tudo o que tinha deixado para trás. Até da rotina aborrecida do dia-a-dia. Ah... como só agora se dava conta de que era feliz. Desde que dera entrada naquele hospital tudo mudara. Encostada à sua escuridão, sentia que o sonho já não fazia parte do momento, sentia era o pesadelo agitar-se dentro de si, como um friso de água surgindo de um oceano e a avolumar-se numa onda; uma onda de sofrimento. Tinha medo, muito medo. Medo de que fosse tarde para agarrar a vida que deixara parada,
-daquela vida- a que ela chamava de “pasmaceira”.

Mas tinha que se libertar de pensamentos depressivos. Afinal não foram esses pensamentos que a arrastaram para uma indiferença vivida? E agora dava tudo para mudar de atitude. Só se perguntava se ainda iria a tempo.

Recostou-se na cadeira e fitou abstraída a paisagem fora da janela. Era simplesmente um pátio, com algumas árvores e algumas flores.  Estava-se em Novembro.  Novembro era o mês que ela menos gostava, um mês de luz minguante, um mês incerto que se arrastava entre o Outono e o Inverno. Mas ainda cheirava mais a Outono que a Inverno. As árvores ainda não estavam despidas. Tinham as folhas acobreadas. Ainda viu rosas abertas e reparou que o céu estava azul e com nuvens.... Nuvens de várias formas, sugerindo tanto coisa no seu imaginário. Mas como é que ela nunca reparava em nada e naquele momento, naquela quarto de hospital lhe deu para observar e ver com outros olhos a natureza.

Algo se agitou dentro de si. Fechou os olhos.... desejou voltar a sua casa, à sua vida simples, àquela vida de “pasmaceira”... prometeu a si mesma, e se ainda fosse a tempo, nunca mais se queixar dessa vida.

Compreendia que a vida, o mundo e o futuro estavam lá fora à sua espera. Afinal ser feliz....era precisamente o queria ser.


Novembro 2016



segunda-feira, 21 de novembro de 2016


Não gosto da vida a preto e branco. Gosto de cor; da diversidade dos verdes dos campos. Rendo-me à beleza do mar, ora azul, ora verde, ora sereno, ora revolto. E quando olho o céu, permaneço numa linguagem silenciosa, desejando alcançar o infinito



Não gosto da vida a preto e branco

preciso de cor, de muita cor
chega de escuridão,
Quero cores e mais encanto
quero alegria no coração.
Gosto dos verdes do campo,
Gosto dos azuis do céu,
Gosto dos verdes do mar,
Gosto das cores do Sol
amarelos, laranjas a espelhar,
Gosto do arco-íris multicolor
iluminando toda a terra,
anunciando o Sol a espreitar
depois da chuva passar!

2013




elos, laranjas a espelhar,
Gosto do arco-íris multicolor
iluminando toda a terra,
anunciando o Sol a espreitar
depois da chuva passar!



Setembro 2013







Não gosto da vida a preto e branco. Gosto de cor; da diversidade dos verdes dos campos. Rendo-me à beleza do mar, ora azul, ora verde, ora sereno, ora revolto. E quando olho o céu, permaneço numa linguagem silenciosa, desejando alcançar o infinito.
 



sábado, 19 de novembro de 2016

Saudade é amor que permanece
É aperto e às vezes até dor
É querer ter o que não se esquece
É o que fica em nós do amor

Saudade não tem cor nem tamanho
É um vazio onde só cabe a lembrança
É um sentimento tão estranho
O seu maior conforto é a esperança

É a luz que ilumina a estrada do passado
Eternizando a presença de quem já partiu
É carinho e amor a ser lembrado
A recordar uma vida que já existiu

A casa da saudade chama-se Memória
É uma cabana singela na rua do coração
Mas nela cabe toda a nossa história
Nem pensar em perdê-la, isso é que não!



Hoje era o dia do teu aniversário. Saudades tuas mãe   




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sexta-feira, 18 de novembro de 2016


Entraste Insónia maldita
Sem ninguém te convidar
O que queres oh desdita
Que eu não queria acordar

Despertas os meus sentidos
Revoltas os meus pensamentos
São momentos perdidos
num turbilhão de sentimentos

Por favor tem dó e vai-te embora
Liberta-me e à minha mente
Deixa-me no aqui e agora
Quero dormir serenamente

Se ao menos a inspiração
Viesse contigo para ficar
Esqueceria de todo a razão
Porque vieste me atormentar


 Junho 2014


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Se eu fosse um livro de amor
Queria que devorasses cada página
Com intensidade e fervor,
Que te perdesses em cada palavra
Que desfolhasses cada folha
Como analgésico para a tua dor.

Se eu fosse uma tela em branco 
Queria que desenhasses cada traço meu
Feito com toda a inspiração,
E ainda com tamanho encanto
Que pintasses o meu corpo no teu
Ficando em perfeita união.


2013








sábado, 12 de novembro de 2016

Mariza - Melhor de Mim


Melhor de Mim - Mariza

Hoje, a semente que dorme na terra
E se esconde no escuro que encerra
Amanhã nascerá uma flor
Ainda que a esperança da luz
Seja escassa
A chuva que molha e passa
Vai trazer numa gota amor
Também eu estou
À espera da luz
Deixo-me aqui
Onde a sombra seduz
Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará
É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!
É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar
Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre me iluminar
Quebro as algemas neste meu lamento
Se renasço a cada momento
Meu o destino na vida é maior
Também eu vou
Em busca da luz
Saio daqui
Onde a sombra seduz
Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará
É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!
É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar
Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre nos iluminar
Sei que o melhor de mim
Está para chegar
Sei que o melhor de mim
Está por chegar
Sei que o melhor de mim
Está para chegar

Letra de AC Firmino
Musica Tiago Machado







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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

POESIA SÍRIA
de Nizzar Qabban

O meu filho coloca a sua caixa de pintura à
minha frente
e pede-me que lhe desenhe um pássaro.
Mergulho o pincel na cor cinzenta
e traço um quadrado com fechaduras e grades.
Os seus olhos enchem-se de surpresa :
" - Mas isso é uma prisão, pai,
Não sabes desenhar um pássaro? "
E eu digo-lhe: " Filho, perdoa-me.
Esqueci-me da forma dos pássaros. "
O meu filho coloca o livro de desenhos à minha
frente
e pede-me que desenhe uma espiga de trigo .
Pego num lápis
e desenho uma arma.
O meu filho desdenha da minha ignorância,
perguntando ,
" Pai, não sabes a diferença entre uma espiga
de trigo e uma arma?"
Eu digo-lhe: "Filho,
uma vez usei a forma da espiga de trigo
a forma do pão
a forma da rosa.
Mas nestes tempos duros
as árvores da floresta juntaram-se
aos homens da milícia
e a rosa veste uniformes escuros.
Neste tempo de espigas de trigo armadas
de pássaros armados
de cultura armada
e de religião armada
não se pode comprar pão
sem encontrar uma arma no interior
não se pode colher uma rosa do campo
sem que os seus espinhos nos arranhem o rosto
não se pode comprar um livro
que não vá explodir entre os nossos dedos. "
O meu filho senta-se à beira da minha cama
e pede-me que recite um poema.
Uma lágrima cai dos meus olhos para a almofada.
O meu filho apanha-a , surpreendido, dizendo:
" Mas esta é uma lágrima, pai, não é um poema! "
E eu digo-lhe :
" Quando cresceres, meu filho,
e aprenderes o ' diwan ' da poesia árabe
descobrirás que palavra e lágrima são gémeas
e que o poema árabe
não é mais do que uma lágrima chorada por dedos que escrevem."
O meu filho pega nos seus pincéis,
a caixa de pinturas à minha frente
e pede-me que lhe desenhe uma pátria.
O pincel treme nas minhas mãos
e eu afundo-me , chorando.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Quero colo, dá-me um abraço,
Um abraço profundo,
Não perguntes nada…
Abraça-me apenas,
como se o meu sofrimento

fosse do tamanho do mundo.


domingo, 23 de outubro de 2016

Já ouvi silêncios sábios,
Já ouvi conselho vão,
Já vi beijos sem usar os lábios
E toque sem usar a mão
E dessa observância calma,
Um verso eu deixo de lição:
"Feliz é quem toca com a alma
E enxerga com o coração".

Gabriel Castro"

sábado, 8 de outubro de 2016

Ana Moura - Tens Os Olhos De Deus







Tens os olhos de Deus
E os teus lábios nos meus
São duas pétalas vivas
E os abraços que dás
São rasgos de luz e de paz
Num céu de asas feridas
E eu preciso de mais
Preciso de mais

Dos teus olhos de Deus
Num perpétuo adeus
Azuis de sol e de lágrimas
Dizes: 'Fica comigo
És o meu porto de abrigo
E a despedida uma lâmina! '
não preciso de mais
Não preciso de mais

Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim

Tens os olhos de Deus
E cada qual com os seus
Vê a lonjura que quer
E quando me tocas por dentro
De ti recolho o alento
Que cada beijo trouxer
E eu preciso de mais
Preciso de mais

Nos teus olhos de Deus
Habitam astros e céus
Foguetes rosa e carmim
Rodas na festa da aldeia
Palpitam sinos na veia
Cantam ao longe que 'sim! '
Não preciso de mais
Não preciso de mais

Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim
"Sabe porque o silêncio machuca?
Por que ele esconde palavras que gostaríamos que fossem ditas.
Sabe porque a traição dói tanto?
Por que nunca vem dos inimigos e sim das pessoas que
mais amamos na vida.
Sabe porque não existe meio de voltar no tempo?
Por que se existisse nunca aprenderíamos a seguir em frente."

Clarice Lispector

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O que me faz sorrir?
Um simples sorriso no ar
Um olhar meigo a me olhar
Uma flor a desabrochar
As ondas do mar
O Sol a nascer
O Sol a se esconder
A Lua a aparecer
Uma noite de luar
O amor quando paira no ar
O que me faz sorrir?
O que me faz sorrir
É poder sentir
A vida a acontecer!




Outubro 2012

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ADEUS


Não gosto de dizer adeus
É muito forte, significa só ida
Ida sem volta, sem regresso
A um passo da partida

Só disse adeus uma vez...

Foi quando partiste
Para não mais voltar
Quando me deixaste
Mas não deixei de te amar

No dia em que te disse adeus
Quando de ti me despedi
Os meus dedos entrelaçados nos teus
Mesmo chorando, eu sorri...

Lembrei-me que me esqueci
De te dizer quanto te amava
E agora que já te perdi
Dizê-lo era o que mais desejava


Outubro 2016




Escrito para o Boa Noite Adeus 


terça-feira, 20 de setembro de 2016

O céu então salpicado de nuvens
E eu a desvendar as suas formas
Entre caminhos e entre miragens
Vejo que se afastam sem normas

Descanso os olhos na natureza
Vagueando por aqui e por ali
De tudo e de nada tenho certeza
Somente daquilo que já vivi

As nuvens nada receiam
Movendo-se soltas, vagas
Apressam-se e se afastam
Percorrendo as azinhagas

Unem e desunem seus braços
Arrastando nossos pensamentos
Cúmplices, preenchem espaços
Exaltando nossos sentimentos

Seguindo o rumo do vento
Também me cativam o olhar
E assim envolvida no momento
Fico quieta e pronta a divagar!






Fazer anos…. (dia 17 de Setembro)

O tempo passa sem dó, nem piedade,
O espelho denuncia as marcas do tempo,
Da frescura da juventude, fica a saudade,
Mas, festejar a vida, é um encantamento.

Na quietude que o momento consente,
Aqui estou para mais um ano desejar
Saúde, felicidade para o futuro, e presente
Tchim, tchim…, à vida quero brindar!



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

As Marcas do Tempo



As paredes envelhecem
As portas apodrecem
Mostram as marcas do frio
Do forte calor do estio
Do inverno tão frio
Das chuvas torrenciais
Do pouco e de tudo o mais...
Mas essas, podem-se reparar
E assim as recuperar.

No ser humano é diferente
Ao seguirmos em frente
O tempo deixa marcas
E,  deixa lembranças
Profundas recordações
Que o tempo nos presenteou
Marcas nos corações
No corpo desenhadas,
A vida que em nós ficou!