sexta-feira, 29 de novembro de 2019
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Histórias vividas ou inventadas....
Marta sempre gostou de observar as pessoas à
sua volta. Cada gesto, cada olhar, apela à sua imaginação para construir uma
história.
Desde aquele dia em
que passou horas no aeroporto, que esteve deliciada a observar as partidas, as
chegadas, as despedidas ...tantas vidas cruzadas. Agora, sempre que pode, volta
àquele local, apenas para observar aquele vai vém. A ideia é poder construir
algumas histórias inspiradas naquelas pessoas....
O aeroporto é
provavelmente um dos lugares mais interessantes em que se pode estar – não por
causa do lugar em si, mas por causa das pessoas que estão nele.
Quando estamos num
aeroporto, estamos rodeados de indivíduos de todas as esferas, com todo o tipo
de histórias.
É nos aeroportos
também que se dão algumas das separações mais comoventes e das reuniões mais
alegres. Uma filha que vai para outro país para construir uma nova vida, alguém
que regressa a casa depois de anos fora para finalmente estar com a sua família
– todos os casos são diferentes.
Naquela tarde chuvosa
e fria, Marta sentou-se naquele local já habitual para ela, acompanhada pelo
seu livro, companheiro de todas as horas. Mas pouco leu.... Reparou num homem de meia idade que se
destacava das outras pessoas, por segurar um ramo de flores e uma caixa de
chocolates. Marta ficou a observar e ansiosa por ver quem iria receber aqueles
presentes.
Passaram alguns
minutos e eis que se aproxima uma mulher também de meia idade, com um semblante
ansioso e sorriso aberto... deram alguns abraços apertados e beijos calorosos,
deixando claro o romance presente entre os dois.
Marta começou a
imaginar a vida deste casal.... seriam casados de longa data, com um amor como
há poucos? Ou seriam um casal de viúvos ou divorciados com uma nova história e
amor? Teria ela regressado após alguma
longa ausência? As flores representariam as saudades que ele teve dela?
Fosse qual fosse a
história, foi um quadro bonito de se ver e Marta já tinha ali inspiração para
inventar uma história.
M D
Nov 2019
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
O mar
O mar é
espaço da nossa identidade colectiva e um horizonte aberto. Descanso os olhos
na sua beleza e perante essa imagem abrem-se os meus sentidos e isso acalma-me.
Há uma
magia especial que denuncia um sentimento intemporal.
Queria
pegar em algumas palavras para traduzir a ideia dessa magia, mas não consigo adjectivos
que possam definir a sua beleza e o seu efeito na minha mente.
Uma magia
que traduz sentimentos controversos: a pequenez perante tamanha imensidão, a serenidade,
que se transforma por vezes em ira, que provoca o temor contra a sensação de
calma na maioria das vezes transmitida, enfim uma infindável mistura de sentimentos.
E é
quando ele demonstra a sua fúria, o seu poder sobre a terra parecendo querer
engoli-la que se torna assustador e nos reduz a uma indefesa pequenez.
Talvez
seja esse poder, que oscila entre a serenidade e a fúria, que nos transmite uma
enorme sensação do mistério que nos rodeia, perante tamanha beleza “O mar”.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
sábado, 2 de novembro de 2019
As marcas do tempo
As
paredes envelhecem
as
portas apodrecem
mostram
as marcas do frio
do forte
calor do estio
do
inverno tão frio
as
chuvas torrenciais
do pouco
e de tudo o mais...
mas essas,
podem-se reparar
e assim
as recuperar
No ser
humano é diferente
ao
seguirmos em frente
o tempo
deixa marcas
e, deixa lembranças,
profundas
recordações
que o
tempo nos presenteou
marcas
nos corações
no corpo
desenhadas,
a vida
que em nós ficou!
MD
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