Em cada esquina há um “Segredo”
Bem guardadinho, bem escondidinho
Até que um dia,
já sem medo
Ele começa a surgir e a espreitar
E devagarinho se começa a desvendar
-Ah não posso contar que é segredo”
-Só se não contares a ninguém”
E zás perde-se a vergonha e o medo
E ele rápido corre num vai e vem
Corre, como se o contasses ao vento
E ele o contasse às árvores,
Corre já com um arrependimento
Que não volta atrás, tarde demais
E é assim que o segredo deixa de o ser
E nem virá a ser de novo, jamais….
Querem que lhes conte um segredo?
E prometem não contar a ninguém?
É que tolo é aquele que não tem medo
Que o seu segredo ande num vai vem
Por isso confesso que não vos vou contar
Nenhum segredo para poderem revelar!
Maria Dias
Novembro 2012
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