Naquela rua deserta
Sem uma única porta aberta
Perdeu-se o meu amigo
Com alma de poeta.
Ele não só a olhou,
Mas a contemplou
E, ficou a pensar…
Que naquela rua deserta
Sem uma única porta aberta
Há segredos escondidos
Vida dos perdidos,
Vida dos felizes,
Vida dos petizes,
Vida dos adultos,
Vida dos velhinhos,
Mas de todos, juntinhos,
Quantas histórias por contar,
Quantas mágoas a amargurar,
Quantas felicidades a lembrar
É que naquela rua deserta
Onde passou o meu amigo
Com alma de poeta
Há vida para além do silêncio
Há vida para além da morte
Todos se entregam à sua sorte!
Maria Dias
Outubro 2013
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