Neste Natal não quero essa troca de artigos que não se abrem em solidariedade. Não quero saber de cartões a granel, vazios de originalidade.
Não quero amarguras que se guardam como lixo debaixo do tapete.
Não quero ver à minha volta sofrimento, fome, guerra -sinto um aperto no coração com o horror dos inocentes que sofrem- no maior contraste àqueles que andam num corre corre ao consumismo-
Tragam a Paz, simplesmente a paz. Pode vir embrulhada e adornada com laços de todas as cores ou simples.
Sim, eu sei que é uma ambição que tem asas, mas não voa.
Se eu fosse um pássaro para a trazer para a terra, mesmo sem ser enfeitada de Natal, trazia-a singela e pura para a distribuir por esse mundo fora.
Como não sou um pássaro e só voo a sonhar, posso apenas tentar alcançar a paz ao meu redor, começando pela paz na família e com os amigos.
Quero evocar as recordações mais ternas: o aconchego, o carinho, o cheirinho, o abraço terno e a partilha.
“Que em cada um de nós possa nascer ou renascer o poder de amar”
“Que em cada um de nós haja o desejo de partilha”
Sem comentários:
Enviar um comentário