As Janeiras do povo
Vimos cantar as janeiras
As janeiras vimos cantar
E de todas as maneiras
As Boas Festas desejar
Vimos cantar as janeiras
As janeiras vimos cantar
Gostamos de brincadeiras
A mal não nos devem levar
Somos um grupo de cantares
Que aqui vem cantar
E aos nossos e vossos olhares
Só queremos desabafar…
A crise que varre a nação
É uma coisa complicada
Pior é a crise do coração
Que não pode ser sarada
Esta crise faz sofrer
Mais o pobre que o ricaço
Pobre não tem que comer
Rico não tem embaraço
Esta crise dói a todos
Sofre até o presidente
Mesmo com dinheiro a rodos
Ele não é suficiente
De alguns euros perdidos
Nem sequer um encontrei
Não há crise para os bandidos
E eu que nunca roubei.
Aproveitam-se da crise
Que eles mesmo criaram
Se tivermos um deslize
Nossos sonhos acabaram.
Nem sequer um encontrei
Não há crise para os bandidos
E eu que nunca roubei.
Aproveitam-se da crise
Que eles mesmo criaram
Se tivermos um deslize
Nossos sonhos acabaram.
Se vamos todos emigrar
E o futuro está no ir
É fácil, basta viajar
Vamos todos a fugir…
Mas fugir não tem jeito
Os mais velhos querem ficar
Apenas guardamos o direito
De a esperança guardar
Boa tarde meus senhores
Até p’ró ano que vem
Deus nos livre de penhores
E nos guarde o que se tem
A todos muito obrigados
Por nos estarem a ouvir
Aqui estamos encantados
Mas agora temos de ir…
A mensagem que temos
Para a todos
deixar
É saúde o que queremos
Paz e amor no vosso lar
Maria Dias
Janeiro 2013
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