segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Tenho fome de escrever,
Mas às vezes as palavras
Fogem do pensamento
E não as encontro mais,
Não sei mais que dizer
Quebra-se o encantamento.

Pego em adjectivos para
Traduzir a ideia do belo
Que trago na memória,
Baralho substantivos e verbos
Mas nem sempre a receita
Sai como eu quero,
O que vai cá dentro
Nem sempre o transmito
E então é um desalento
Triste assim… eu fico!

Maria Dias
Janeiro 2013

2 comentários:

  1. Pega nas palavras com brilho
    leva-as com o vento nas folhas
    não traçes um rumos, traça um trilho
    e faz das letras as tuas escolhas.
    Eu tambem me perco na escrita
    porque nem tudo são quimeras que acolhas
    nos momentos que do silencio se grita
    nas ilusões criadas em tudo que desfolhas...
    Eu tambem me sento a olhar para o nada,
    para as memorias que me tornam aflita
    para a luz antes da madrugada
    que eu não vejo que se repita...
    São momentos de insensatez
    são loucuras de quem me traga
    na alma, no peito, na vida talvez
    sem saber que não exitirá a vaga
    para o que vai e não volta outra vez...
    Ai quimeras da vida...
    ai o fado, a saga...
    pergunto-me sobre a fabula esquecida
    que em mim não é vaga
    nem sem dor, nem ser sentida...
    Impetuosos momentos estes amiga
    do que a alma sente como vivida,
    impetuosos ventos de intriga
    impetuosos, impetuosos, numa guerra tremida...
    È a nossa sina de sonhar
    com a liberdade rompida
    é a nossa vontade de amar
    nas palavras de uma vida

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