Tinha feito este poema em 2012, agora, neste preciso momento, só o consigo conceber acrescentando (o que me vai cá dentro)….
A Morte
Ela chega de mansinho
Sempre sem avisar,
Vem devagarinho
Para todos surpreender,
E se chega devagar,
Vai embora a correr.
Vai, e leva com ela
Alguém que nos é querido,
É uma dor singela
Tão forte, amor sofrido,
O desejo de não ser verdade,
De esquecer aquele momento,
O querer fugir à realidade
E acabar com tal sofrimento.
Tinhamos esquecido
De que temos de morrer
E quando o homem
Fala da eternidade
É como um cego
Que não quer ver,
Mas a morte é natural
E não tem rival…
Abril 2012
Ah mas não sei se é para a dor amenizar
Ou talvez na esperança de ainda te abraçar
Que na Eternidade quero acreditar!
16.08.2014
Maria Dias
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