O
CANTINHO DA POESIA, PENSAMENTOS, CONTOS E
OUTROS…..
Setembro, o mês em que nasci,
por isso o meu mês.
Nos meus tempos de juventude ainda era um mês de
férias. Actualmente, é por excelência um mês de transição, das férias para a
labuta dos dias de escola e trabalho, os dias a ficarem mais pequenos e o
Outono quase à porta.
Estamos de volta à Academia Sénior, à Arpic, reencontros,
de volta ao convívio. Com muito pena minha, não estive presente nas actividades
de final do ano, dado que a minha mãe foi hospitalizada em Junho. Foram
momentos difíceis de gerir e agora que mais uma estrela brilha no céu, fica a
saudade que será eterna.
Tinha feito este
poema em 2012, agora só o concebo acrescentando:
A Morte
Ela chega de mansinho
Sempre sem avisar,
Vem devagarinho
Para todos surpreender,
E se chega devagar,
Vai embora a correr.
Vai, e leva com ela
Alguém que nos é querido,
É uma dor singela
Tão forte, amor sofrido,
O desejo de não ser verdade,
De esquecer aquele momento,
O querer fugir à realidade
E acabar com tal sofrimento.
Tínhamos esquecido
De que temos de morrer
E quando o homem
Fala da eternidade
É como um cego
Que não quer ver,
Mas a morte é natural
E não tem rival…
2012
Ah mas não sei se é para a dor amenizar
Ou talvez na esperança de ainda te abraçar
Que na Eternidade quero acreditar!
16.08.20014
Maria Dias
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